domingo, 18 de agosto de 2013

GÊNEROS E SEQUÊNCIAS TEXTUAIS

MELHOR GESTÃO
MELHOR ENSINO

CURSO DE FORMAÇAO
CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

MÓDULO 3:  GÊNEROS  E  SEQUÊNCIAS  TEXTUAIS

APRESENTAÇÃO
TÍTULO
Análise dos procedimentos e reflexão na produção textual

OBJETIVOS
Situar, orientar e definir finalidades e metas para que, os educandos adquiram as capacidades e competências de leituras e escritas a partir de um tema. Compreender e formar leitor cidadão e permitir a confiança na possibilidade e capacidades necessárias ao exercício pleno da compreensão.

SÍNTESE
Ao ler o texto da autora Roxane Rojo, “Letramento e capacidades de leitura para a cidadania”, como base para desenvolvermos as atividades propostas pelo fórum: “Gêneros e sequências textuais”, concordo com a autora, pois, aborda os procedimentos: estratégias e capacidades de leitura, interpretação e produção textual (intertextualidade). Definidas abordagens e justificativas de defazagens na escolarização, no caso da sociedade brasileira, não conduzir à formação de leitores e produtores de textos proficientes e eficazes. Se analisarmos com profundidade, a questão basicamente se encontra na formação básica escolar, desenvolvendo senão uma parcela das práticas letradas: aquelas que interessam à  leitura para o estudo na escola, ou seja, de repetição, de revozear falas e aqueles que deveriam servir de entendimentos e memorização para que o currículo se cumpra. Práticas, em geral, em todas as disciplinas.

                                                               

PROCEDIMENTOS
Ao classificar os procedimentos em: as estratégias e capacidades de leitura a autora, nos conduz e nos orienta sobre as práticas de produção escrita e gêneros textuais na sala de aula. O contexto, quem produz e quem irá lê-los?  Já na educação básica, deveriam ser diversificados e ampliados, de maneira clara e objetiva, tais práticas, direcionado os educandos para uma leitura de mundo, tomando como base a escola e o prosseguir na vida.

GÊNEROS DE TEXTOS E PRODUÇÃO TEXTUAL
A produção escrita envolve procedimentos, que dependem muito mais da ação processo “fazer”. As experiências praticadas na sala de aula devem sim, partir do educador, os procedimentos organizatórios para a elaboração das etapas, desenvolvimentos passo a passo, mostrando as diversas situações e momentos em que se dá a produção do texto, esfera social de comunicação e em que o ato de ler se faz necessário. É, antes de tudo, um processo, que eu professora(o), necessito aprender/ensinar para desenvolver no meu aluno, a habilidade/ competência escrita com sentido. Quando me refiro “passo a passo”, é porque, já  despertou- me, em muitas oportunidades de práticas de ensino e aprendizagem, induzir, e incentivar a prática escrita como momentos de reflexão da leitura e das capacidades de observação e análise, que segundo alguns teóricos, sobre o ato de ler, chamam de “estratégias (cognitivas, metacognitivas). Em resumo, trata-se da evolução da leitura com a escrita.  (KLEIMAN, A. (1989a ) Texto & Leitor- Aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1999.).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN,M.M.(1934-35/1975) O discurso no romance, In: Questões de leitura e de Estética- A toria do romance,p.71-210.SP:Hucitec/ EdUNESP,1988.
KLEIMAN,A. (1989a ) Texto & Leitor – Aspectos cogonitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1999.
ROJO,R.H.R. (2002) Aconcepção de leitor e produtor de textos nos PCNs: “Ler é melhor do que estudar”. In M. T. A. Freitas &  S.R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores, pp. 31-52. SP: Musa /UFJF/INEP-COMPED.

CADERNOS DA TV escola – “VIAGENS DE LEITURA” / MEC (Ministério da Educação e do Desporto). “Na escola, um conto visto, ouvido, lido e reescrito.” P.37 – 38).

BRASLAVSKY, Cecilia. (Madri,2004) Semana Monográfica da Educação. “Dez fatores para uma educação de qualidade para todos no século XXI”. Fundaçción Santillana . ED MODERNA, 1ª edição 2005, Brasil. “A pluralidade e a qualidade das didáticas, p.36.”
                
HOLANDA,Aurélio Buarque de. DICIONÁRIO AURÉLIO: O Dicionário da Língua Portuguesa. (100 anos). EDITORA POSITIVO, 8ª Edição revista, atualizada e ampliada. Impressão - fevereiro de 2012.


MARTINS, Andrade de. Manual para Elaboração de Monografias e Dissertações. São Paulo, Editora Atlas S.A. 2012, 3ª edição. 

terça-feira, 2 de julho de 2013

PLANO DE AULA


EE PROF. MARIA APARECIDA RODRIGUES

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA – Prof. Maria da Glória G. Bueno
SÉRIE: 9º ANO – TURMA F      ANO: 2013
CURSO: MELHOR GESTÃO – MÓDULO 3 EDIÇÃO 193
GRUPO: 4
ATIVIDADE: PLANO DE AULA

Foco: Leitura e escrita
Título: “Meninas mães” (Capricho, São Paulo, n.1097,p.84-88,maio 2010.)
Público – alvo: estudantes do 9º ano, turma F
Conteúdo: Texto para leitura e reflexão coletiva em sala de aula

Objetivo: conscientizar e orientar, jovens adolescentes sobre  um assunto polêmico e  despertar o interesse pela “informação” de assuntos , que permeiam o cotidiano na nossa sociedade. Incentivar, o hábito da pesquisa na escola e na sala de aula, como meio de aprendizagem, além dos livros, giz e lousa. Promover a discussão e o debate sobre assuntos que muitas vezes, não são  discutidos em família e acabam “ desembocando” na escola, por ser o espaço mais aberto e de convivência diária das alunas(os).

Justificativas: a partir da seleção do texto, considero adequado e oportuno, por convivermos no dia a dia, entre adolescentes e jovens que passam por momentos e situações como engravidar e se tornarem mães, cedo demais pulando etapas importantes de suas vidas.

Estratégias: organizar a turma em grupos de 5 pessoas, dar uma cópia do texto para cada grupo; eles escrevem os nomes dos participantes e em seguida, o número de cada grupo de 1 – 9 pois facilita a orientação e o acompanhamento da atividade pela(a) professora(or), evitando a dispersão dos alunos e criando mais responsabilidades entre os participantes. Ao iniciar a primeira leitura, observo que prestam mais atenção e querem ouvir, a partir da postura e entonação apresentada no momento em que nos posicionamos, diante do texto lido.
      E assim, iniciamos a primeira etapa de leituras (cada grupo faz uma leitura), do texto, permito que todos leiam, para depois discutirmos e comentarmos. Por grupo, vamos fazendo os levantamentos prévios, sobre o texto e o que eles conhecem/sabem a respeito. Como se trata de um assunto “polêmico” e social todos trazem um exemplo, a partir da família ou de um conhecido(a) próximo de onde moram.
     Ao organizar os comentários, é o momento de ensinar sobre a escrita e a modalidade textual, como proposta de produção escrita e o gênero sugerido, ou escolha de cada grupo.
     A segunda parte, a ser abordada e explicada é o vocabulário, por se tratar de um texto objetivo e informativo, que trata de questões que envolvem outros temas como: saúde e educação, temos termos e siglas (palavras científicas), que necessitam, buscar no dicionário os seus significados. Com a  ajuda da prof. de Ciências, podemos esclarecer dúvidas que foram  surgindo ao longo das atividades, em sala de aula.
    A terceira parte, retomada de leituras para melhor compreensão do texto e assimilação de ideias, contidas em cada parágrafo: situação que leva uma garota a engravidar na adolescência, causas, consequências, prevenção e atitudes. “Contar ou não para os pais que está grávida?”

Metodologia: retomada de discussão e debate sobre o tema, ouvindo e mediando em cada grupo, os relatos e exemplos comentados por eles(as), garantindo o nível vocabular e equilíbrio, da linguagem informal, própria dos jovens e adolescentes, quando se discute assuntos referentes à sexualidade masculina e feminina. Não permitir uso de palavras “vulgares” e expressões “chulas”, como: “as meninas são umas vadias”, e por isso ficam grávidas!” Ouvidas, ao iniciarmos as discussões, sobre o assunto na sala de aula.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E TEMÁTICAS

Cada grupo pesquisou sobre gravidez na adolescência.
Causas e consequências
 Interrupção dos estudos ao ficar grávidas
Dificuldades de adaptação à uma nova vida (cuidar de uma criança e se cuidar)
Pesquisar e recortar figuras / imagens representativas, sobre as etapas da vida de uma adolescente.

LETRA DE MÚSICA: “Menina” – Paulinho Nogueira

VÍDEO NA INTERNET: Relatos de jovens, que engravidaram e pararam de estudar!

GRÁFICO ESTATÍSTICO: pesquisar e desenvolver, a partir de dados numéricos por regiões brasileiras, o número de meninas mães, na adolescência.

ENSINO E APRENDIZAGEM: como exercício de fixação e compreensão textual, propus que cada grupo, retirasse do texto frases “marcantes” que mais chamaram à atenção e anotar no caderno.

ENCERRAMENTO DO PLANO DE AULA, CONCLUSÃO E AVALIAÇÃO

1. Ao concluir todas as etapas e as atividades propostas no plano de aula, juntamente com os alunos comentar, esclarecer e dizer, o quanto eles foram capazes de organizar, desenvolver e participar das atividades de forma satisfatória. Elogiando a todos que se interessaram pelas as aulas e colaboraram, prestando mais atenção e interesse, não só pelo tema abordado, mas também, refletindo e socializando ideias e sugestões de outros temas relevantes e polêmicos, que afligem a nossa sociedade no dia a dia e que podemos trazer, à discussão para a sala de aula.

2. A avaliação das atividades foi a partir dos seguintes critérios:
-participação de cada grupo durante as aulas (0 - 3,0 pontos)
-interesse, organização e desempenho da atividade
-assiduidade (falta no dia da aula não tem pontuação)
-limpeza e cuidados com os materiais à disposição para realizar as atividades
-conclusão de todas as etapas propostas em sala de aula

3. Texto de reflexão coletiva – registros sobre: didática e aprendizagem pedagógica em sala de aula. Permitir a avaliação também, a partir dos alunos(as), de como foi abordado o tema e as orientações da professora, em sala da aula. Por fim, acredito que valeu apena, inverter a ordem sugerida, durante o curso Maior Gestão, ao invés de planejar a aula sobre o texto “Avestruz” de Mário Prata, achei mais adequado à turma do 9º ano F, este que acabamos de estudar em sala de aula, que foi “Meninas mães”, publicado em uma revista de circulação semanal e de fácil acesso ao público jovem. Por coincidência, temos uma aluna na turma, que se tornou mãe, no 1º bimestre deste ano (2013), e por consequência, ela não frequentou o segundo bimestre regularmente, por ter que cuidar do bebê e não ter com quem deixa-lo, para frequentar à escola e participar das atividades solicitadas, sobre cada disciplina, ao longo do 2º Bimestre.

BIBLIOGRAFIA

ROJO, Roxane – LAEL /PUC- SP. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania

REVISTA - ÉPOCA SÃO PAULO, Lições de 140 caracteres. Ed.54.p.52 -56. Editora Globo,out.2021.

TEXTO: “MENINAS MÃES”: Revista Capricho, São Paulo,n.1097,p.84-88,maio 2010.

LETRA DE MÚSICA: “Menina”de Paulinho Nogueira, 1976.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Referências bibliográficas. NB 6023. Rio de Janeiro: ABNT,2000.

DICIONÁRIO DE LÍNGUA PORTUGUESA: EDITORA MELHORAMENTOS.

SITES DE CONSULTAS: www.youtube.com.br – acessado em 17.06.2013
                                        www.google.com.br –acessado em 17.06.2013

SITE: www.escoladeformacao.com.br /ATIVIDADES: FÓRUM, LEITURAS E ESCRITAS,

MÓDULO 1,2 E 3. (31/05/2013).

SITE: IMPRESSÕES VALIOSAS. BLOG SPOT.COM.BR/GLÓRIA Leituras e Escritas.
Elaborado especialmente para : Melhor Gestão / Melhor Ensino- Curso de Formação Continuada em Língua Portuguesa, 31/05/2013.

VÍDEO: AULA ESSENCIAL, “Aula de prata” (como elaborar o plano de aula, o professor, autor da sua própria aula). Apresentado durante curso presencial (10/05/2013).

REFLEXÃO


O que está em jogo


A formação do profissional docente e as novas ferramentas tecnológicas são grandes aliados para o avanço e uma educação de qualidade.  Por se tratar de algo novo ainda nas escolas públicas não podemos fugir da realidade, que nos aproxima com muito mais rapidez e eficiência do que acumularmos pilhas e mais pilhas de papel e até mesmo objetos obsoletos.

As tecnologias digitais de Informação e Comunicação, constituem desafios para todos nós, seja no trabalho ou na vida cotidiana. Interagir é a palavra – chave para acompanhar e se tornar participante, fazendo uso dessas tecnologias.

Ainda é cedo pensar de como as tecnologias impactará o ensino em longo prazo. Há quem ainda pensa que uma aposta excessiva em novas tecnologias pode gerar uma sociedade mais egoísta e menos solidária. Cabe a cada um, com uma boa educação desenvolver e receber o mundo virtual, como um facilitador e dinâmico modo de aprender, sempre. Desta forma, o que se propõem aos educadores da rede pública, é uma formação e continuidade dos conhecimentos, mas também ,a prendendo e fazendo uso da tecnologia digital e comunicação, o meio de interação para com os alunos na sala de aula.

De acordo com as pesquisas, sobre educação e tecnologia nas escolas públicas, ainda não  dominamos muito, as ferramentas disponíveis na internet,  é por isso, e por falta de mais investimentos em instalações modernas e adequadas à utilização de computadores, equipamentos , acesso à internet, número de alunos mais interessados em aprender, em aula expositiva, mostrando e indo além dos livros, se tornaria bem mais atraente e produtiva,para todos nós. Como experiência, desenvolvi o meu blog para socializar o “prazer de ler e escrever” – Fórum de atividades 3. Percebi, o quanto eu não sabia lidar com a ferramenta para desenvolver e interagir com outros participantes. A constatação que costuma ser comentada é a de que temos muitas dificuldades, mas não devemos desistir. Nós educadores e formadores de opinião, não podemos ficar à margem da evolução tecnológica.  “Acompanhar é preciso”!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

PRAZER DE LER



O CRUZEIRO

             “SELEÇÕES” 

                               CLAUDIA

                                            REALIDADE


Ao escrever uma página de minhas experiências de leitura, “folheio” cada uma, com suas marcas impressas na memória e vejo que o tempo se encarrega de modificá-las...

Maria da Glória

Da necessidade e da oportunidade de estar presente em um curso à distância, é que me faz escrever um blog, coisas que ainda não tinha experimentado. Por buscar o momento certo e um tema relevante, e por isso, protelava. Agora chegou o dia!!!

Faço parte de um grupo de cursista, em Língua Portuguesa-Programa orientado pela Secretaria da Educação, que se chama: Escola de Formação - parte presencial e parte à distância- sistema (AVA), para educadores(as) da rede estadual. Convido a todos e todas, a visitar o nosso espaço virtual, fazendo comentários sobre as nossas participações e nos estimulando a prosseguir no curso.

                             Depoimento de leitura

Uma professora conta a sua trajetória de leitura

A minha experiência de leitura, vem desde a infância, da curiosidade de ler e conhecer o “mundo”, por meio da leitura. O ambiente onde cresci, era rico culturalmente e assim, revistas, livros, discos..., chegavam  até a nossa casa, pela minha mãe que trabalhava como doméstica. Quando os patrões liam, em seguida, eles davam esses materiais para ela e nos momentos de folga, todos nós, filhos, aprendíamos a ler. Minha mãe, mal concluiu o ensino fundamental, só a 4ª série primária.

Por curiosidade, exerço bem mais a leitura do que a escrita, só depois de muito ouvir de quem escreve, comecei a fazer os meus registros/reflexões. Sobre tudo! Uma agenda pessoal, faz parte do meu dia a dia. Escrevo sempre à caneta, com fidelidade e objetividade, pensando em um dia escrever a minha autobiografia, onde o título será: “Virando a página”.

Associo minha experiência de leituras a minha profissão como professora, tanto que nas aulas de língua portuguesa quero projetar nos meus alunos e alunas o prazer de gostar de ler e escrever, ao sugerir livros, letras de músicas, títulos de filmes, é por que já me despertou a curiosidade de conhecê-los e quero transmiti-los com toda “empolgação” e curiosidade que tive, ao descobrir cada leitura.

A leitura de mundo, nos transporta para outro universo da produção e da fruição. Como necessidade básica, que de certa forma é nutrição ao ser humano. A leitura conduz a Arte, e Arte pela leitura é como mergulhar no texto e vir à tona nas formas impressas, divulgadas e aclamadas, seja elas modalidades ligadas à comunicação oral, propiciada pela técnica: cinema, história em quadrinhos, telenovela, sem falar na enxurrada da incessante publicidade, que nos assedia diuturnamente fazendo uso e apoiada em elementos e contexto da linguagem literária.

Assim, por vias e fontes, sob formas inspiradoras e necessárias, ou sob leituras obrigatórias (curriculares), a necessidade de alimentação se manifesta a todo momento, aliás, ninguém  pode  passar um dia sem a leitura, nem que seja sobre forma de consulta no extrato bancário, anseio, mensagem romântica ou um poema no frasco de perfume.